Francis Schaeffer escreveu uns quarenta e tantos anos atrás, que o problema do Cristianismo seria a ausência do Cristo das Escrituras, isto é, a próxima geração (a atual) experimentaria isso. Concordo e me incomodo. Costumo dizer que o Schaeffer foi um profeta através do intelecto cristão. O Cristianismo atual fala de muitas coisas, mas ouço e vejo pouco sobre Cristo. Toda essa geração está crescendo sem saber quem Ele é. Muito discurso midiático, muito modismo gospel, muitas performances esquemáticas, muita música, muita pregação, congressos, encontros, summits, etc....mas nada do Filho do Homem, a não ser, para não ser injusto, uma invocação de Seu Nome.
Essa é a tendência mais expressiva no Cristianismo Ocidental pós-moderno. Aquela que aparece nos meios de comunicação, nas mídias. Há outra tendência: os que criticam esses comportamentos. Eticamente corretos, criticam, publicam, afastam-se das igrejas, querem mudar suas formas. Não é nada disso, nem daquilo. Mas desses também não ouço falar de Jesus Cristo desse lado do oceano cristão.
Cristianismo sem Cristo.
A esperança de tudo isso mudar, para mim, é a seguinte: Ele está presente. Desde que ressuscitou e enviou Seu Espírito, está presente. Por isso, enquanto estiver presente, há esperança. Aquela que Paulo nomeou aos Colossenses: "Cristo em vós, a esperança da glória".
Cristo se tornou um mistério.
O lado bom disso é que aos que O querem conhecer, as Escrituras e o Espírito estão ao nosso alcançe.
"Resolvi nada saber entre vocês, a não ser Cristo", disse o apóstolo. O apóstolo. Apóstolo é aquele que é enviado para trazer a revelação de Cristo. De Cristo, não de coisas passageiras, como a glória no rosto de Moisés.
Então, quero ir ao encontro de Cristo das Escrituras. Assim crendo, não sofrerei a angústia do ministro de Candace, na sua liteira e lendo Isaías: "De quem o profeta está falando?"
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