quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Como os Cristãos da Modernidade viveram o que antes era apenas Teologia

Interessante as movimentações que ocorrem por dentro do cristianismo em alguns momentos de sua história. Após a Reforma Protestante do Século XVI, na Europa, a tendência do movimento foi a institucionalização. Lutero e os princípes alemães; Calvino e o Estado em Genebra. As práticas protestantes em muitos desses lugares passaram a ser controladas e administradas por um Estado ou por grupos com poderes eclesiásticos outorgados pelo Estado. A velha questão do sacerdócio como funcionalismo de algum Estado. Encontramos isso no Velho Testamento. Por isso surgiam profetas, por fora do status quo corrompido. Deus não tinha mais "canais" de comunicação puros. Os "sacerdotes públicos" eram pagos para dizer o que os governantes e o status quo queriam ouvir. Os profetas eram "catadores de sicômoros"; "boaideiros"; adolescentes de províncias esquecidas.....Celeiros de profetas.....enfim.
Voltando ao mundo europeu moderno, a teologia reformada tornou-se assim, mais dogmática e legalista do que experimental e menos inspirador de atitudes libertárias, no sentido de rompimento com o esquema secularizado. Os anabatistas que o digam.
E alguns cristãos, principalmente a partir do século XVII questionaram esse contexto, ao trazerem  á cena religosa algumas práticas ás vêzes esquecidas, mas nunca perdidas na história do cristianismo. Essas práticas cristãs revitalizadas no séc. XVII ficaram conhecidas como Pietismo.
Foi uma leitura da Reforma por pessoas e grupos que queriam colocar em prática seus princípios, mas apelando para o sentido individual na busca por Deus. Daí as práticas de piedade: Meditação; oração; Leitura da Bíblia ( sem a interpretação dos teólogos pagos para isso, e fiscais do governo); e além do individualismo piedoso também promoviam reuniões em grupos pequenos para tornar meditação, oração e leituras da Bíblia, uma expressão comunitária.
Portanto, um exercício de sacerdórcio universal dos crentes.
Conseguiram drenar a corrente protestante para caminhos "novos". Avivamentos e re-avivamentos da religião cristã ocorreram debaixo do crescimento dessas práticas.
Do século XVIII ao presente, ainda estão presentes nas práticas cristãs, principalmente da linha reformada, os reflexos da cultura pietista.
A correnteza parece fraca hoje...as vêzes um fio....mas a alma pietista (ou piedosa?) está por aí.

sábado, 24 de janeiro de 2009

O Grão de Trigo_3/ Por Ramon


Atingir a Estatura de Cristo deve ser a meta de todo aquele que não quer simplesmente passar a vida dentro de uma religião que fala e ensina sobre Jesus.
Para atingirmos a Sua Estatura ( Efésios 4 :1-14), necessário é nascermos de novo, não da vontade do homem, nem da carne, mas da vontade de Deus.
Para isso Jesus morreu numa cruz, levando a humanidade decaída à morte, e trazendo uma nova natureza para o ser humano em Sua ressurreição.




O Grão de Trigo_2/ Por Ramon

A Vida com Cristo é muito mais do que uma religião. É mais do que seguir um Líder religioso. O sentido maior desta vida é que Ele morreu, ressuscitou e a Vida com Ele é morrer com Ele e ter uma nova vida com Ele. Entendemos melhor porque Jesus disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a VIDA". Religião nenhuma pode afirmar e garantir isto.Mas há um caminho a ser percorrido, que começa em Sua cruz.
Se nossa velha natureza não morrer em Cristo, o Novo Homem, ficamos sós. Mas se morrermos como a semente, produziremos muitos frutos.